sexta-feira, 11 de outubro de 2013

O que os segurados não apreciam nos seguros de saúde

O jornal i fez um apanhado de uma avaliação da Deco sobre seguros de saúde, alertando para alguns aspetos a considerar.
É entendimento generalizado que os consumidores de seguros estão cada vez mais exigentes na hora de contratarem e até de manterem os seus seguros.
A exigência não se limita ao preço, mas também à escolha criteriosa das coberturas a contratar.
Quando contratar um seguro, particularmente um plano de saúde, opte pelas coberturas realmente imprescindíveis.

Alterações ao seguro de saúde


Cerca de um em cada três inquiridos pela DECO tem um seguro de saúde, e mais de metade (56 por cento) usou o seguro três ou mais vezes nos últimos três anos.
As alterações não previstas no seguro de saúde são a reclamação mais veemente dos inquiridos com 42% de insatisfeitos.
Neste particular, lembre-se que as seguradoras podem fazê-lo, embora as modificações só podem dar-se na data de renovação da apólice e terão de estar relacionadas com o valor das franquias ou com co-pagamentos ou ainda com a inclusão ou exclusão de determinadas despesas.

Franquias e Co-pagamentos


As franquias ou co-pagamentos são outra das razões para o descontentamento de alguns – não tão poucos quanto isso, pois chegam a 39% dos inquiridos.
Quanto a isto esclareça-se que os seguros de saúde preveem o pagamento de franquias em determinadas coberturas quando são realizadas despesas fora da rede de prestadores de cuidados de saúde contratada pela seguradora.
Este modo de funcionamento fica estipulado logo no início, aquando da subscrição, tanto por ato médico como por anuidade.
Quando recorre à rede de prestadores da companhia de seguros, ao segurado caberá sempre o pagamento de uma quantia fixa, que se designa de copagamento.

Complexidade do contrato de seguro


A terceira grande incompreensão manifestada pelos inquiridos em relação aos seguros de saúde, prende-se com a falta de clareza dos contratos.
Os seguros de saúde são contratos muito extensos e complexos, com linguagem muito hermética e muitas vezes, de difícil compreensão para quem não tem conhecimentos especializados na área.
Além das diferentes coberturas e respetivas garantias e âmbitos, e de uma extensa lista de situações de exclusão, o cliente de seguros depara-se é confrontado com questões relacionadas com períodos de carência, franquias, copagamentos, redes médicas, pré-autorizações, prestações convencionadas ou indemnizatórias.
Para piorar a situação, o contrato não é facultado previamente ao consumidor, que recebe as condições só depois de subscrever a apólice.
Mas para ajudar a deslindar todos esses termos, estamos cá nós. Visite-nos quando tiver dúvidas e pesquise esclarecimento nos nossos artigos.

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